| 20/04/2005 11h36min
A produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas poderá alcançar 119,488 milhões de toneladas em 2005, acréscimo de apenas 0,10% em relação a 2004. Todas as grandes regiões apresentam previsão de crescimento em relação ao ano anterior, com exceção do Sul.
Os dados são da estimativa de março para a safra de 2005, projetada pelo IBGE por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). Essa estimativa envolve ainda algumas simulações, principalmente para os cultivos de inverno (trigo, aveia, centeio e cevada), e para as segunda e terceira safras de alguns produtos, que ainda não têm uma primeira estimativa de produção por causa do calendário agrícola.
A distribuição regional da produção, prevista para 2005, de cereais, leguminosas e oleaginosas é a seguinte: Centro-Oeste, 37,89%; Norte, 3,36%; Nordeste, 8,90%; Sudeste, 15,42% e Sul, 34,43%. Todas as grandes regiões produtoras, com exceção da região Sul apresentam acréscimo em relação à safra anterior: Centro-Oeste (13,24%), Norte (12,97%), Nordeste (13,75%), Sudeste (4,43%) e Sul (-15,77%).
No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março, em comparação com o mês anterior, destacam-se as variações nas estimativas de produção de quatro produtos: algodão herbáceo (7,40%), feijão 1ª safra (-3,13%), mamona (6,09%) e soja em grão (-2,89%).
O acréscimo verificado na estimativa de produção de algodão herbáceo, em março, deve-se a novas informações dos estados da Bahia, São Paulo e Goiás, onde foram detectadas novas áreas de plantio e que, respectivamente, apresentam aumentos de 25,25%, 35,89% e 4,92% na produção esperada para essa safra.
No caso do feijão 1ª safra, a queda de 3,13% observado nos dados de produção para este mês, decorre principalmente do estado do Ceará, que, em relação ao mês passado, diminuiu 4,51% na área e, 22,10% na produtividade. Fortes estiagens ocorridas no Estado, foram razão desse significativo decréscimo.
A cultura da soja vem apresentando forte queda de produtividade por causa das estiagens prolongadas, verificadas nos principais pólos produtores. Observa-se, em março, uma recuo de 2,89%, quando comparada ao mês passado. Isso ocorre em virtude de novas informações de campo do Estado do Mato Grosso do Sul, onde houve reduções de 19,67% na produção e 19,23% na produtividade esperada.
As informações são do IBGE.
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