O governador Germano Rigotto lançou, nesta terça, dia 12, no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, a 1ª Feira Nacional de Agronegócios do Sul - Fenasul, promoção do governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, e da Associação de Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando). Além da 28ª Expoleite, o evento abrangerá também outras quatro exposições e quatro feiras no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, de 25 a 29 de maio.

– A Expoleite sempre foi o grande evento do agronegócio no primeiro semestre. agora, vamos ter várias feiras em uma. A Fenasul surge num momento que estamos sofrendo os efeitos da estiagem, mas vai dar um ânimo novo ao nosso agronegócio. Não é uma feira que se propõe a competir com a Expointer, pois tem outra formatação, mas será um aquecimento, com negócios acontecendo no Parque –  ressaltou Rigotto.

Neste ano, serão realizadas paralelamente a 1ª Expo Rio Grande do Sul - mostra da produção gaúcha em vários setores industriais – a 5ª Expoutono – exposição de aves ornamentais, coelhos, avestruz, chinchilas e cães –, 5ª Expocoop, de cooperativas agropecuárias, 3ª Feira de Terneiros, 3ª Feira da Agricultura Familiar, Feira de Ovinos, Exposição de Eqüinos - com provas de cavalos crioulos - e 2ª Feira do Município de Esteio.

A Expoleite mostrará bovinos das raças holandês e Jersey, bovinos mistos e cabras leiteiras, insumos agrícolas, máquinas e equipamentos para produção de leite, sementes de pastagem, programas de marketing e produtos lácteos em geral.

Para Rigotto, a Fenasul propiciará que pequenos agricultores tenham acesso a novas tecnologias, para aumento da produtividade e superação de perdas como a decorrente da estiagem, e também será oportunidade para comercialização de maquinário e implementos agrícolas. O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Odacir Klein, frisou a diferença da feira deste ano em relação às anteriores.

– A Expoleite era uma exposição bem sucedida, mas agora teremos uma feira que busca resultado econômico. O evento vai mostrar a capacidade de reação diante das adversidades como a estiagem – ponderou.

– Estamos inovando em um ano difícil. Não será só uma mostra da genética, mas um evento mais comercial –  explicou o presidente da Gadolando, José Ernesto Ferreira.

Segundo ele, já estão marcados leilões de animais.

– Acreditamos num faturamento bastante razoável. Nossa expectativa vem crescendo dia a dia em função do final da estiagem – previu.

As informações são do governo do Estado.