Dois policiais militares que teriam participado da chacina na Baixada Fluminense, na noite da última quinta, foram presos neste domingo, 3 de abril.

Depois prender José Augusto Moreira Felipe, que estava em prisão administrativa no quartel em Belford Roxo, a Polícia Federal em Nova Iguaçu deteve Ivonei de Souza, que serve no mesmo quartel. A informação é do delegado José Milton Rodigues, superintendente regional da PF.

Outro policial militar suspeito é Fabiano Gonçalves Lopes, em prisão administrativa também no quartel de Belford Roxo.

Os presos serão encaminhados para a Polícia Militar, cuja Corregedoria está auxiliando nas investigações sobre o crime.

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou neste domingo que a chacina no Rio de Janeiro está perto de ser esclarecida. As autoridades envolvidas na investigação, polícias federal e estadual, além de serviços de inteligência, identificaram quatro policiais militares suspeitos.

Bastos esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na residência oficial do Torto para transmitir a informação da prisão dos dois PMs. Lula teria demonstrado contentamento com notícia e voltou a manifestar indignação com o crime.

Pelo menos 30 pessoas foram mortas por disparos feitos a esmo por homens armados que percorreram ruas de Queimados e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, promovendo a maior chacina da história do Rio de Janeiro.

Bastos informou que entre 400 e 600 homens da guarda nacional, formada por policiais militares, federais e civis, serão deslocados para o Rio de Janeiro. De acordo com o ministro, a equipe atuará no Estado por tempo indeterminado. 

Com informações da Agência Brasil e da agência Reuters.