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 | 14/03/2005 12h59min

Hospital Souza Aguiar, no RJ, vai dar prioridades a emergências

Equipe fará triagem ainda na fila

O Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, considerado a maior emergência da América Latina, irá dar prioridade ao atendimento de casos mais graves até o fim desta semana.

Uma equipe de médicos e auxiliares de enfermagem fará a triagem ainda na fila. Antes da intervenção do governo federal, iniciada na última sexta, o atendimento era feito de acordo com a ordem de chegada. Pacientes com problemas não-emergenciais serão encaminhadas para outras unidades.

Na manhã desta segunda-feira, dia 14, no entanto, alguns pacientes que chegaram às 5h reclamavam de só terem sido atendidos às 7h30min e, depois de recusados pela emergência, não receberem informações sobre como proceder.

De acordo com o interventor no hospital, Roberto Bittencourt, 23 cirurgias foram realizadas no sábado, com a ajuda do Instituto de Traumato-Ortopedia e 23 transferências foram feitas para outros hospitais federais no fim de semana. Das seis salas de raios-X, apenas uma está funcionando. Bittencourt diz que encontrou uma situação pior do que imaginava.

No Hospital do Andaraí, na Zona Norte, onde a emergência foi reaberta no sábado, muitos pacientes reclamavam da falta de médicos e de medicamentos.

A equipe de interventores do Hospital Geral de Bonsucesso (HGB) constatou falta de insumos e equipamentos básicos para garantir a vida dos pacientes. Segundo a diretora-adjunta do HGB, Itamar Tavares de Souza, ainda esta semana o Ministério da Saúde fará uma avaliação para contratar médicos e enfermeiros por meio de análise de currículos.

Ela acrescenta que o comitê gestor dos seis hospitais nos quais há intervenção determinou a transferência de remédios de outras unidades para o Andaraí e que, das sete salas de cirurgia fechadas, uma já foi reaberta e as outras também serão nos próximos dias, assim que for adquirido o equipamento necessário.

A intervenção federal nos hospitais municipais da capital fluminense foi decretada, segundo o ministro da Saúde, Humberto Costa, devido ao "total abandono e calamidade em que estão os hospitais públicos administrados pela prefeitura".

As informações são da Agência Brasil.

 

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