| 08/03/2005 21h31min
O comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar de Itajaí, tenente-coronel Albanir Santos, vai pedir ao Ministério Público o fim das torcidas organizadas nos estádios catarinenses.
A decisão de solicitar novas regras para a participação do público nos campeonatos profissionais foi motivada pela briga de torcidas que resultou em um torcedor do Joinville gravemente ferido com um tiro na cabeça.
O estudante de Educação Física Rafael César Bueno, de 19 anos, permanece internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí.
Uma reunião marcada para sexta-feira com o titular da 10ª Promotoria Pública de Itajaí, Jean Pierre Campos, vai servir para oficializar o pedido.
– Alguma medida tem que ser tomada para coibir ou até extinguir as torcidas organizadas. Eles estão instigando a violência. Temos informações anônimas de que integrantes da Fúria Marcilista e da torcida do Joinville estariam se instigando desde a semana passada – disse o comandante da PM de Itajaí.
Para o tenente-coronel Albanir Santos, se a torcida estiver dispersa no meio da arquibancada, não haverá tanta confusão:
– Uniformizados com a camiseta da torcida organizada, eles se identificam, se juntam e ganham força.
A reunião de sexta-feira deve contar também com a participação de representantes do comando do Corpo de Bombeiros de Itajaí, do Clube Náutico Marcílio Dias, da prefeitura e da torcida organizada.
O objetivo, segundo o promotor, é debater medidas que possam evitar conflitos entre torcedores no Estádio Hercílio Luz.
– Acho precipitado a gente punir todas as torcidas organizadas quando apenas algumas pessoas causam confusão nos estádios. Não sabemos nem se foi algum integrante da Fúria Marcilista que atirou no torcedor do Joinville – afirmou o promotor público Jean Pierre Campos.
Mural: você se sente seguro nos estádios?
Com informações do Jornal de Santa Catarina.
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