| 07/03/2005 23h45min
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), reiterou nesta segunda, 7, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar a reforma ministerial até a próxima sexta.
Mercadante ressaltou, entretanto, que Lula é quem define o "tempo necessário" para encontrar as soluções necessárias ao governo e ao país.
– Ele disse que ia anunciar a reforma a qualquer momento, muito provavelmente nesta semana, mas é ele quem define o tempo, disse.
Segundo Mercadante, a grande dificuldade em torno da reforma ministerial está na quantidade de pretendentes aos cargos ante o número de vaga disponíveis aos futuros ocupantes. Para ele, a reforma ministerial tem como principal objetivo reformular a base de sustentação do governo no Congresso – aumentando ou reduzindo a participação de partidos aliados nos ministérios.
Mercadante ressaltou que o ministro da Cordenação Política, Aldo Rebelo, não pode ser responsabilizado pela derrota do PT na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. E enfatizou que o presidente Lula é quem dará a palavra final sobre a permanência de Aldo Rebelo e de outros ministros no primeiro escalão.
O senador também não comentou quais as chances de o PP, partido do presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PE), receber um ministério com as mudanças.
Já o líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), não escondeu a ansiedade com que o partido aguarda o anúncio da reforma ministerial.
– O tempo urge, e não gostaríamos de ficar nesse sofrimento. É muito sofrida essa espera para saber quem é quem, disse o líder aliado.
Segundo Ney Suassuna, o PMDB não vai abrir mão de aumentar o espaço do partido nos ministérios. Atualmente, o PMDB ocupa as pastas das Comunicações, com Eunício Oliveira, e da Previdência Social, com Amir Lando.
As informações são da Agência Brasil.
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