| 27/09/2001 10h30min
Jader Barbalho (PMDB-PA) fala aos senadores no Conselho de Ética do Senado, que poderá votar nesta quinta-feira o relatório que propõe a abertura de um processo de quebra de decoro parlamentar contra ele. No início do pronunciamento, o senador paraense se dirigiu à sociedade brasileira. O presidente do Conselho de Ética do Senado, Juvêncio da Fonseca (PMDB-MS), informou que Jader não poderá fazer a sua defesa no Conselho. Segundo Jader, ele foi alvo de uma campanha na imprensa para denegrir a sua imagem. Entre as denúncias apresentadas há fraudes na extinta Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), a desapropriação de uma fazenda inexistente no Pará e desvio de R$ de 2,5 milhões do Banpará. O senador garantiu que nunca foi provado nenhum envolvimento seu nas possíveis fraudes. Sobre o caso Banpará, Jader afirmou que o Banco Central (BC), em auditagem realizada em 1992, não encontrou provas para indiciá-lo. Sobre o mesmo caso, completa o senador, ofícios de Armínio Fraga datados de julho deste ano apontariam que as atividades do BC sobre o caso Banpará foram encerradas em 1992 sem identificação de destinatários finais de cheques administrativos. O senador paranaense afirmou que está se defendendo com pareceres do BC e da Procuradoria Geral da República e não está mentindo. O senador disse ainda que não existem ações contra ele do Banpará, governo do Estado, Ministério Público ou Procuradoria.
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