| 16/02/2005 18h18min
Já são 297 municípios em situação de emergência no Rio Grande do Sul. Além das quebras de safra, o racionamento de água na Serra e Região Metropolitana já preocupa as indústrias. A fábrica de bebidas Kaiser, em Gravataí, está trabalhando com uma lagoa de retenção e abastecimento próprio para contornar o impacto do racionamento no município. O complexo automotivo da General Motors, também em Gravatai, consome mil metros cúbicos de água por dia mas ainda não precisou reduzir a produção. Segundo o gerente institucional da empresa, Marco Antônio Kraemer, a empresa está em alerta, pois a situação é preocupante.
Mais drástica é a situação da cooperativa Piá, de doces e laticínios, em Nova Petrópolis. A redução de matéria prima na Serra, já compromete a produção. Segundo o diretor superintendente José Mário Hansen, a demanda por figo, pêssego, goiaba e abóbora já supera a oferta das frutas no mercado. Segundo ele, há menos de 10% de abóboras disponíveis do que o o previsto para a produção.
A seca também está fazendo oscilar alguns produtos da Ceasa de Porto Alegre. Na avaliação semanal, a uva, produto importante para as vinícolas do Estado, teve um aumento de 23% em apenas uma semana. O chuchu, mesmo vindo do Nordeste, teve aumento recorde de 36%, a couve-flor aumentou 13%, a moranga 21% e o tomate quase 10%.
No controle dos 35 produtos, 12 elevaram seus preços, 18 permaneceram estáveis e cinco baixaram. Segundo o gerente técnico Rogério Lérmen, outros hotifrutigranjeiros começarão a ter seus preços alterados nos próximos dias.
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