| 11/02/2005 16h12min
O El Niño que ajudou as lavouras do Mato Grosso, com boa incidência de chuvas, ainda não apareceu no Rio Grande do Sul. As precipitações da semana passada animaram os produtores gaúchos, mas a estiagem voltou a assustar nos últimos dias.
Segundo o assistente técnico regional de culturas da Emater/RS, Cláudio Doro, o déficit hídrico do Rio Grande do Sul é de 155 milímetros nos últimos 75 dias (chuva de um mês inteiro). Ou seja, as lavouras de soja deveriam receber pelo menos cinco milímetros de chuva diariamente até o início da colheita (meados de março). No Rio Grande do Sul, 10% da cultura de soja está na fase de desenvolvimento vegetativo, 20% em enchimento de grãos e 80% em floração e formação de vagem.
– A situação é crítica porque na fase de frutificação é preciso muita água. Na região do Planalto Médio, já se fala em perdas de até 20% – lamenta Doro.
O último levantamento da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado
(FecoAgro) estima uma quebra de 18%, com
rendimento de apenas de 1.866 quilos/hectare, resultando numa produção de 7,7 milhões de toneladas.
As informações são de Zero Hora.
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