| 07/01/2005 15h12min
A estiagem que castiga o Rio Grande do Sul desde o início do verão deve deixar o Estado, segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O meteorologista Franciso Alves, que atua no instituto, afirma que há apenas "irregularidade na distrubuição de chuva" na região, mas que a seca não será uma tendência para toda a estação.
Apesar do prognóstico, a falta de chuva já deixa 68 municípios gaúchos em situação de emergência. As regiões mais atingidas são Norte e Nordeste. O 8º Distrito de Meteorologia, do Estado, registrou queda no nível de chuvas em 15 dos 16 pontos pesquisados. Em Cruz Alta, onde a média mensal de dezembro é de 189mm, chouve apenas 64mm no mês passado. Na noroeste gaúcho, o município de Paim Filho já vive racionamento de água.
Segundo a Emater, as lavouras de milho e de feijão são as mais prejudicas. A situação mais grave está na região do Alto Uruguai, onde os cerca de 196 mil hectares de milho semeados nesta safra podem ter redução média na produção de até 50% em relação às expectativas iniciais.
A estiagem também está comprometendo as lavouras de soja. A Emater diz que já hpa comprometimento de produtividade e que a germinação e o crescimento não estão uniformes.
Nas regiões Central e Vale do Rio Pardo, onde a colheita do feijão está adiantada, a redução já chegou aos 30% em relação à projeção inicial. Cerca de 97% das lavouras de arroz já estão na fase de perfilhamento. A maior preocupação dos produtores é o nível das barragens e a capacidade de vazão dos rios e arroios utilizados para irrigação.
Com informações da Rádio Gaúcha, agência Reuters e da Defesa Civil.
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