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O diretor do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Flávio Presser, descartou, nesta terça, dia 4, a possibilidade de racionar água em Porto Alegre. A medida poderia ser utilizada para enfrentar o baixo nível registrado no Guaíba, o menor nos últimos 22 anos.
– Não há risco de escassez de água. Temos uma manancial muito grande e os pontos de captação do Dmae são passíveis de alteração a curto prazo – explicou.
Nesta época do ano, o nível do Guaíba é de 40cm. A última medição indicou uma marca 50% inferior a normal. A média anual aponta para 84cm acima do marco zero. As medições são realizadas, três vezes ao dia, pela Superintendência de Portos e Hidrovias, que não descarta problemas com a navegação na região. Caso a seca se intensifique, será necessário reduzir o peso das embarcações.
A falta de chuva também provoca a proliferação de algas. O Dmae registrou a presença delas na estação de Belém Novo – nas do Menino Deus, Lami e Tristeza nada foi encontrato. O departamento intensificou o controle da qualidade da água. Uma quantidade de algas acima do normal altera o sabor e a coloração, como ocorreu no início de 2004. Até o momento, nenhum problema foi registrado.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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