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 | 05/09/2001 09h07min

Olívio Dutra se diz preocupado com segurança pública

Olívio Dutra afirmou que está preocupado com a segurança pública no Estado, mas que considera os policiais civis e militares em serviço profissionais sérios, responsáveis e dedicados. Para o governador, é preciso investir constantemente em treinamento dos agentes. – A segurança pública tem de ser muito mais preventiva do que repressiva. Temos de trabalhar com o povo na busca de uma cultura de paz e não de violência, disse. Olívio ainda afirmou que não basta armar a polícia. A erradicação da violência também dependeria de políticas de investimentos na geração de renda em emprego, saúde, educação, reforma agrária. O governador destacou que desde que assumiu o mandato, contratou mais de 2.350 servidores para o setor e adquiriu 369 veículos e cerca de 5,4 mil coletes à prova de bala. Olívio expressou condolências à família do tenista Thomás Feltes Engel, 16 anos, morto a madrugada do último domingo durante uma abordagem policial em São Leopoldo. O governador disse que a polícia tem de ter uma cultura de paz. Para ele, os homens e mulheres que atuam na segurança pública são, majoritariamente, sérios e responsáveis. Mas precisam sempre receber treinamento. Olívio Dutra também falou sobre Fórum de Governadores do Mercado Comum do Sul (Mercosul), que deve reunir cerca de 40 representantes da América Latina nesta quarta-feira em Porto Alegre. De acordo com o governador, a economia está bem presente nas relações do bloco, mas há outras áreas que devem ser discutidas, como as dificuldades e instabilidades na integração dos países que integram o bloco. Durante o encontro, os presentes discutirão a Carta do Rio Grande do Sul, que traz, entre outras propostas, a ampliação do Mercosul para todos os países da América do Sul com interesses "coincidentes". Olívio também falou sobre as contas públicas. Segundo ele, o governo petista recebeu o Estado com um déficit de quase R$ 1,5 bilhões. Para equilibrar receitas e despesas, de acordo com Olívio, não há nenhuma anistia a devededores e há diminuição de gastos considerados supérfluos.


 

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