| 29/11/2004 13h57min
O quadro sucessório no Grêmio ainda está indefinido. Até o dia 3 de dezembro, data final para inscrição de chapas, o Movimento Grêmio Vencedor, liderado por Fábio Koff, terá se decidido entre os nomes de Paulo Odone e Adalberto Preis. No entanto, não está descartado um terceiro candidato. José Arthur Mickelberg surge como alternativa do Grêmio Independente. O Mudança Já, capitaneado por José Alberto Guerreiro, não acena com nenhuma candidatura. O atual presidente, Flávio Obino, ainda não decidiu se lançará algum candidato.
Seja quem for o novo presidente do Grêmio, ele não vai dirigir sozinho o clube na Segunda Divisão. O novo estatuto, aprovado na semana passada, prevê a criação de um Conselho de Administração, composto por um presidente e cinco vice-presidentes. Haverá, também, cinco diretorias remuneradas (Esportes, Administrativa e Financeira, Comercial e de Marketing, Jurídica e de Planejamento e Controle). A de Esportes será a responsável pela contratação do novo treinador e de reforços.
O principal desafio da nova diretoria será administrar um déficit mensal que oscila entre R$ 450 mil e R$ 650 mil. Além disso, há dívida histórica de R$ 95 milhões. Pelo menos até agosto de 2005, quando expira o contrato atual firmado entre Rede Globo e Clube dos 13, o Grêmio seguirá recebendo R$ 900 mil mensais pelo direito de transmissão de seus jogos. Só a partir de setembro, a cota baixa para R$ 450 mil, valor destinado aos clubes da Série B.
As informações são do jornal Zero Hora.
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