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Técnicos sanitários russos e brasileiros estão reunidos nesta terça, dia 12, em Moscou, na Rússia, para debater a questão do embargo russo à importação da carne brasileira. O vice-presidente José Alencar e o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Amauri Dimarzio, se reuniram com o vice-ministro russo da Agricultura, Alexei Gordeev.
O embargo russo começou em setembro, depois da confirmação de um caso de febre aftosa na cidade de Careiro da Várzea, no Amazonas. A área não é livre da doença e nem exporta carne. Durante o encontro, o secretário brasileiro entregou às autoridades russas um relatório sobre o processo de produção da carne no Brasil. Segundo ele, o governo russo alega que o tipo de vírus da febre aftosa registrado no Amazonas não existe na Rússia e não há como ser combatido.
Dimarzio destacou que o Brasil possui a vacina e exporta para outros países. Argumentou também que o Brasil vende carne para 127 países e que apenas a Rússia criou o impasse. O embargo se estendeu para todos os tipos de carne produzidos no Brasil, inclusive peixe.
– Eles caíram na real – disse Dimarzio.
Segundo o secretário, o governo vai negociar para que os russos estipulem uma data para analisar o relatório e para que liberem imediatamente a venda de frango, já que o animal não tem relação com a doença. Segundo Dimarzio, a suspensão ainda não está causando prejuízos para os produtores. Caso o embargo persista, os prejuízos podem surgir a partir de meados de novembro e podem chegar a US$ 150 milhões.
As informações são da Agência Brasil.
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