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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho teve variação de 0,62% em Porto Alegre, o que representa queda de 0,37 ponto percentual em relação a junho. Com o resultado divulgado nesta quarta, dia 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o acumulado do ano é de 5,4% (o segundo maior do país, atrás apenas de Curitiba – 6,19%). No Brasil o IPCA de julho ficou em 0,91% – a maior do ano – contra 0,71% em junho. O acumulado nacional desde janeiro é 4,42%.
Pressionada por reajustes nas tarifas de São Paulo e Curitiba, foi a energia elétrica, com 3,67%, o item que exerceu o principal impacto no mês, 0,17 ponto percentual. O telefone fixo, reajustado em todas as regiões, veio a seguir, com 4,88% de aumento nas contas e 0,16 ponto de impacto.
Os preços da gasolina tiveram alta de 2,46% nas bombas, refletindo parte do reajuste de 10,8% ocorrido nas distribuidoras em junho. No álcool combustível, como conseqüência do repasse de aumentos decorrentes da valorização da cotação da cana-de-açúcar, a alta foi de 2,61%.
Os gastos com alimentos subiram 0,67%, com destaque para o leite pasteurizado, cuja alta de 4,24% é atribuída ao período de entressafra. Aumentaram também os preços de seus derivados. A batata-inglesa (10,61%), açúcar refinado (7,57%), feijão-preto (6,21%), farinha de trigo (3,28%) e pão francês (1,66%) são produtos que também se destacaram. Em contraposição às altas, ocorreu queda em alguns produtos, a exemplo do óleo de soja (-4,28%), hortaliças (-3,91%), feijão carioca (-2,64%) e arroz (-1,72%).
O maior índice regional foi o de São Paulo (1,19%) em razão, principalmente, da energia elétrica (10,87%), responsável por 0,43 ponto percentual do resultado da região. Mas outros itens se apresentaram acima da média nacional, com destaque para o gás de cozinha (1,93%) e a gasolina (3,39%). O menor índice foi em Belém (0,24%), onde os alimentos apresentaram queda de 1,07%.
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC teve variação de 0,73% em julho e ficou 0,23 ponto percentual acima dos 0,50% de junho. Os preços dos Alimentos subiram 0,53%, pouco acima da taxa de 0,48% registrada em junho. Os não alimentícios tiveram variação de 0,82%, resultado superior ao de junho, 0,51%.
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