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Começou nesta segunda-feira, dia 9, em Brasília, o 10º Seminário sobre Harmonização de Registro e Controle de Medicamentos Veterinários. Até esta quarta-feira, dia 11, especialistas de vários países das Américas debaterão o funcionamento e a institucionalização dos escritórios responsáveis pelo registro de medicamentos biológicos e farmacológicos entre os membros da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) na América.
Segundo o coordenador de produtos veterinários do Ministério da Agricultura, Ricardo Pamplona, a falta de harmonização nos critérios de registro, controle de resíduos e período de carência está prejudicando a exportação de produtos para os principais blocos econômicos do mundo.
– Estamos sempre sendo criticados por não termos um critério harmonizado e, infelizmente, em alguns casos, as acusações são verdadeiras – lamentou Pamplona.
O processo de harmonização vem sendo discutido desde 1992 sem muitos efeitos práticos. Mesmo assim, Pamplona está confiante nos resultados desta nova etapa de discussão.
– Acredito que é possível harmonizar sem afetar a soberania dos países. Precisamos trabalhar com critérios abrangentes de harmonização, ou não conseguiremos avançar no comércio de produtos veterinários e de produtos de origem animal – alertou.
Promovido pela Câmara das Américas de Medicamentos Veterinários (Camevet) da OIE, o seminário também inclui uma oficina da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) sobre a avaliação de resíduos de medicamentos de uso veterinário nos alimentos de consumo humano. O controle de resíduos é fundamental para a qualidade da proteína de origem animal que será oferecida aos consumidores. Por isso, é importante fabricar produtos veterinários eficazes, que harmonizem ganhos de produtividade com melhor qualidade da proteína.
Durante o seminário, será feita uma revisão dos resultados alcançados nos últimos nove encontros, que permitirá aos participantes ratificar ou retificar procedimentos e mecanismos que estão sendo utilizados. O governo brasileiro tem muito interesse nesta harmonização, já que o Brasil é o maior produtor de medicamentos veterinários da América latina, com destaque para as vacinas contra raiva e febre aftosa. Prova disso, é que o seminário foi aberto pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
As informações são da Agência Brasil.
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