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O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, anunciou nesta quinta-feira, dia 1º, em Belém (PA), a destinação de R$ 15 milhões para o controle e o combate à febre aftosa no Norte e no Nordeste. Serão R$ 9,7 milhões para custeio e R$ 5,3 milhões para investimento nessas ações. Os recursos serão liberados de acordo com o tamanho dos rebanhos, a extensão territorial de cada estado e outros fatores técnicos importantes no controle de defesa sanitária para o governo federal.
Rodrigues também anunciará R$ 1,5 milhão para o Instituto Biofábrica de Cacau, com sede em Itabuna (BA), que tem a missão de desenvolver novos clones para a recuperação das lavouras no país. O instituto é uma organização social criada para incorporar o Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira. A área de cacau foi quase totalmente destruída pela doença “vassoura de bruxa” nos anos 80 e 90. Os demais programas agropecuários de defesa vegetal, como combate ao cancro cítrico e ferrugem da soja, receberão R$ 800 mil do governo federal.
A quinta etapa da campanha nacional de vacinação contra febre aftosa 2004, foi lançada pelo ministro no início de maio, durante a ExpoZebu, em Uberaba (MG). A imunização dos rebanhos, que começou em janeiro deste ano, atingirá 16 unidades da federação neste mês. Em Amapá, Acre, Amazonas, Goiás, Pará, Paraná, Piauí, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal, a vacinação será feita em todo o rebanho. Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a imunização beneficiará animais com idade abaixo de 24 meses.
Em Minas Gerais, a campanha atingirá os municípios do Circuito Pecuário Leste. A outra parte de Minas, dentro do Circuito Pecuário Centro-Oeste, já teve seu rebanho vacinado em março. O cronograma de imunização cobrirá, gradualmente, os rebanhos das 27 unidades da Federação até o final do ano. Em junho e julho, por exemplo, o Rio Grande do Sul vacinará os animais com idade inferior a 24 meses. Em agosto, o Pará receberá um reforço de vacinação de animais jovens.
Hoje, 91% do rebanho bovino nacional estão livres de aftosa com vacinação. Graças a essa condição, o país tem conseguido ampliar mercados para as exportações do setor. No ano passado, as vendas externas de carne bovina somaram cerca de US$ 1,5 bilhão. O ministro alerta para o fato de que a erradicação da febre aftosa necessita de três medidas: o fortalecimento dos serviços de atenção veterinária, um envolvimento mais profundo do setor privado nos programas de erradicação da doença e a atuação integrada do Brasil e seus vizinhos sul-americanos. No ano passado, o Ministério da Agricultura doou um milhão de doses de vacina contra a febre aftosa à Bolívia e outras 500 mil ao Paraguai.
As informações são do Ministério da Agricultura.
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