As armas do Joinville no banco de reservas vêm dando cada vez mais força ao time na reabilitação na Série B do Brasileiro. O meia Doriva é uma delas. De volta ao time depois de quatro anos, o jogador está cada vez mais ansioso para jogar. Na partida contra o América-RN, apesar de ter estreado apenas no segundo tempo, ele pôde dar um gostinho à torcida do que é capaz – foi dele o passe para o terceiro gol.

Doriva é mais um dos ídolos do Joinville que voltam à casa depois de passar uma temporada fora. Ele foi campeão pelo tricolor em 2000, compondo o meio-de-campo com Hermê, Lico e Perdigão. Canhoto, Doriva fez um gol com o pé direito na final contra o Marcílio Dias, há quatro anos, que deu o último título catarinense ao JEC.

Aos 30 anos, volta ao clube com nova missão: ajudar a levar o time à Série A. Antes de chegar à cidade, Doriva ficou 30 dias sem jogar, de férias após deixar o Leixões, de Portugal, país onde atuou por quase dois anos.

A liberação para começar a jogar pelo tricolor demorou a sair. Foram quase quatro semanas apenas treinando. Mas o tempo foi bom para que ele voltasse a ficar em forma. O técnico José Galli Neto já deixou claro que Doriva, ou qualquer outro jogador, não deve ser titular tão facilmente.

Terá que ganhar a posição nos treinos e nos jogos. Se depender do histórico no clube, está bem perto dos titulares. Em 25 jogos, teve 15 vitórias e quatro empates e marcou oito gols. O jogador também deve usar a personalidade forte demonstrada em 2000, quando mobilizou os companheiros contra o atraso de salários, para voltar mais rápido ao time.

As informações são do Diário Catarinense.