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Cerca de 420 famílias invadiram da fazenda Faxinal do Paulista, de propriedade da empresa Klabin, em São Cristóvão do Sul, no planalto catarinense, na madrugada deste sábado, dia 17.
Por volta das 4h, de acordo com a empresa, os invasores, ligados ao Movimento dos Sem-Terra (MST) passaram a destruir áreas de mata mativa e florestas plantadas de Pinus.
O coordenador do grupo, Pedro Rocha, afirmou em entrevista à RBS TV que a invasão é pacífica e integra a mobilização nacional para lembrar o massacre de Eldorado dos Carajás. O MST também quer que parte da fazenda seja desapropriada.
A assessoria de imprensa da Klabin, no entanto, informou que a família de um funcionário que reside na fazenda e trabalha para empresa contratada pela Klabin para guarda da terra está sendo mantida como refém no local da invasão.
A fazenda Faxinal do Paulista tem uma área total de 578 hectares, dos quais 246 são de área de conservação, de acordo com a assessoria de Klabin. Em nota oficial, a empresa – que produz celulose, papel e produtos de papel – informa que é proprietária legítima da área, que tem uso produtivo comprovado, além de incluir área de preservação ambiental em razão da existência de matas nativas. A empresa classificou a ação de arbitrária e violenta.
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