| 04/04/2004 22h30min
As perdas nas lavouras gaúchas causadas pela estiagem também proporcionaram um corte de cerca de 30% nos postos de trabalho temporários oferecidos durante a safra de verão. O segundo-secretário da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag), Nelson Wild, diz que cerca de 4,5 mil vagas deixaram de ser oferecidas em função dos prejuízos na lavoura de soja e milho.
A falta de emprego no setor rural é verificada especialmente nas regiões Noroeste Colonial e Missões, as mais atingidas pela seca. As perdas na agricultura se refletem nos demais setores da economia, e impulsionam o desemprego em diversas cidades do interior gaúcho. A situação só não é pior devido à boa safra de arroz, que foi beneficiada pelo clima e consegue fornecer emprego a um bom número de safristas.
Os empregos temporários têm duração média de 90 dias e destinam-se a serviços como a pilotagem de tratores e colheitadeiras, além do recebimento do grão em cooperativas.
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