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O comando da greve da Polícia Federal entra nesta quarta, dia 31, com um embargo declaratório na Justiça Federal, tentando suspender a decisão do juiz Cesar Antônio Ramos, que determinou o fim da operação padrão da categoria. Segundo os grevistas, Ramos foi induzido a erro por parte da direção da Polícia Federal.
O argumento é que, indiretamente, a decisão da Justiça obriga os policiais a descumprirem a lei nacional e internacional relacionada à segurança dos aeroportos. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Políciais Federais (Fenapef), Francisco Garisto, o juiz deveria determinar à Polícia Federal o envio do efetivo três vezes maior para os aeroportos, a fim de diminuir as filas e o tempo de espera para embarques e desembarques.
Segundo Garisto, outro ponto que deve ser levado em conta é o imediato aumento do número de terminais de computadores para a checagem de cada passageiro na hora do embarque. Ele denuncia que em São Paulo os delegados estão trabalhando na ilegalidade. Eles não verificam com rigor os terminais.
– Isso tem feito com que as filas diminuam, mas por outro lado, aumenta a insegurança – alerta o presidente da Fenapef.
Segundo ele, no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, só há três terminais de computadores à disposição da Polícia Federal. A operação padrão, que provocou filas nos aeroportos de todo o país, foi suspensa nesta terça.
As informações são da Agência Brasil.
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