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Os sevidores gaúchos da segurança pública definiram nesta segunda, dia 29, nova proposta a ser entregue nesta terça, dia 30, ao secretário José Otávio Germano. A categoria propõe 28% de reajuste, parcelado em duas ou três vezes, ou um abono mensal em torno de R$ 200, até a definição de uma nova matriz salarial.
Reunidos nesta segunda com os comandos do Interior, os dirigentes sindicais da Polícia Civil, do Instituto-geral de Perícias (IGP), da Brigada Militar e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) decidiram não convocar uma assembléia geral unificada enquanto o governo não explicitar a proposta. O comando de greve mantém a proposta de negociar a elaboração da matriz, mas não abre mão do reajuste.
As entidades representantivas de cada categoria realizarão reuniões para discutir pautas específicas. A Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar tenta encontro com o secretário da Justiça e Segurança, José Otávio Germano, na próxima quinta, dia 1º. Já os agentes penitenciários devem fazer assembléia na quarta, dia 31, com indicativo de cessar a greve.
Apesar do avanço nas negociações, a greve dos servidores da segurança pública segue afetando os serviços nos setores básicos no Estado. O número de exames de lesões corporais na Capital caiu de 400 por dia para apenas 12. A emissão de carteiras de identidade caiu de 900 para 300 e desde o começo da paralisação não estão sendo feitas perícias em carros e armas. Não foram afetados, entretanto, os serviços que envolvem casos de homicídio, como a remoção de cadáveres.
A paralisação foi decidida em assembléia no dia 15 de março, e os servidores entraram em greve à 0h de segunda-feira, dia 22. Nesta terça, o protesto entra no seu nono dia. Com informações da Rádio Gaúcha.
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