| 15/03/2004 21h48min
A greve nacional dos fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura pode paralisar as exportações e as agroindústrias catarinenses. São esses servidores que emitem os certificados de sanidade aos produtos de origem animal e vegetal.
O presidente da Cooperativa Central Oeste Catarinense e da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, disse que se a situação persistir poderá ocorrer a paralisação dos abates, o que traria prejuízos de R$ 15 milhões por dia em Santa Catarina. Diariamente são abatidos no estado 2,3 milhões de aves e 25 mil suínos.
Nesta segunda, 15, o abate foi normal, mas o produto ficou estocado, sem emissão dos certificados de sanidade. Pedrozo disse que comprende a necessidade de recuperação salarial do setor, mas afirma que a greve pode causar grandes prejuízos justamente num momento que a avicultura bate recordes de exportações, com US$ 187 milhões somente em fevereiro.
Em toda Santa Catarina, 153 profissionais estão reivindicando melhoria salarial, equiparação com outras carreiras federais e melhores condições de trabalho. O médico veterinário Milton Hanauer, que trabalha no Serviço de Inspeção Federal de Chapecó, oeste catarinense, argumentou que a defasagem chega entre 50 e 100% do salário, dependendo do estágio.
Com informações do Diário Catarinense.
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