Os servidores da segurança pública do Estado aprovaram nesta segunda, dia 15, a paralisação da categoria por tempo indeterminado ou até que o governo apresente uma nova proposta. A greve será instaurada a partir da próxima segunda, dia 22. A decisão foi tomada em assembléia realizada no Ginásio Tesourinha, em Porto Alegre, com a presença de mais de 3 mil pessoas.

Participam do movimento todas as entidades da segurança pública do Estado: Brigada Militar, Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias (IGP) e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). A categoria reivindica reajuste de 28% e protesta contra o parcelamento dos salários.

Após a aprovação do indicativo de greve, os servidores fizeram uma caminhada em direção ao Palácio Piratini, impedindo temporariamente a Avenida Érico Veríssimo no sentido bairro-centro. Representantes das categorias chegaram a ser recebidos pelo chefe da Casa Civil, Alberto de Oliveira, no entanto, não houve avanços na conversa.

Os servidores anunciaram que, durante a paralisação, vão manter apenas 30% dos serviços em funcionamento, como determina a lei.  A Polícia Civil, por exemplo, realizará flagrantes de homicídios, estupros e casos de maior gravidade. O IGP só fará laudos de necropsia e a Brigada Militar deverá manter parte do efetivo para o policiamento ostensivo e dará início a uma operação padrão.


Com informações da Rádio Gaúcha.