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Com as fontes de água secando pela estiagem, os produtores rurais do oeste catarinense estão recorrendo aos rios para poder abastecer às criações de aves e suínos. Cada aviário consome, em média, 10 mil litros por dia.
O secretário de administração de Guatambu, Nereu Rostirola, disse que vários produtores da Linha Feliz e Gramado dos Rosa utilizam distribuidores de esterco desinfectados para o transporte de água, prática utilizada na estiagem ocorrida há dois anos.
Em Planalto Alegre a situação não é diferente. Desde sexta-feira passada o agricultor José Almeida tem que buscar água com trator e um distribuidor no Rio Lambedor, a um quilômetro de sua propriedade. São três mil litros de água por dia para compensar a redução na vazão das fontes.
O problema é que o rio também está baixo, com apenas 20% do volume. Onde existia cerca de meio metro de água, resta apenas 5 a 10 centímetros. Até uma pequena barragem com pedras teve que ser improvisada pelos agricultores, para conseguirem acumular água necessária para a captação.
Para dar de beber aos animais, o líquido captado no rio é tratado com cloro, para garantir sua qualidade. A Cidasc, Epagri e a Defesa Civil estão perfurando poços artesianos para tentar minimizar a situação de emergência na região oeste e extremo-oeste de Santa Catarina.
Com informações do Diário Catarinense.
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