O Sindicato dos Agentes de Navegação de Santa Catarina (Sindasc) se antecipou à greve da Polícia Federal (PF) e entrou com um mandado de segurança junto ao Fórum de Itajaí, no litoral norte do Estado, para assegurar as operações no porto da cidade.

– É uma forma de garantir que a operação portuária não seja atingida – disse o presidente do sindicato, Eclésio da Silva.

Isto porque a paralisação dos policiais deve desestruturar serviços como o de emissão de passaportes e a fiscalização do porto. Silva afirma que os navios só entram e saem do porto com a emissão do passe feito pela PF. No momento, há quatro navios atracados.

– São 60 documentos por mês. Sem eles não há operação, por isso impetramos um mandado de segurança – afirmou o sindicalista.

Cerca de 50 policiais paralisaram as atividades nesta terça, dia 9, no município. No total, 53 municípios da região ficarão sem serviços.

Os profissionais reivindicam equiparação salarial com as categorias de nível superior do funcionalismo. Conforme o sindicato da categoria, não há data para o término da paralisação.

– A greve é legal, mas não deixaremos de atender casos de urgência – disse o responsável pela Comunicação Social da Delegacia de Itajaí, Carlos Ely.

Como pedido da categoria consta o cumprimento da Lei nº 9.266/96, que exige nível superior para ingresso na carreira. Os policiais federais querem também a realização de concurso público para as atividades administrativas. A carência mínima, segundo o sindicato da categoria, é de 1,5 mil servidores.

As informações são do Jornal de Santa Catarina.