O ano passado foi o menos violento dos últimos cinco anos no trecho não-duplicado da BR-101 em Santa Catarina.

O número de acidentes e vítimas feridas na rodovia, de Palhoça a Passo de Torres, foi o menor registrado pela Polícia Rodoviária Federal desde 1999.

Durante o ano passado, a PRF contabilizou 1.504 acidentes no trecho de 229 quilômetros da BR-101 no sul do Estado. O número é 9,8% menor que os registros de 2002. O índice de vítimas feridas em 2003 reduziu ainda mais em relação ao ano anterior: 12,8%.

A média do ano passado foi de duas pessoas feridas a cada três acidentes. De acordo com o levantamento da PRF, a relação colisões e vítimas mantêm-se ao longo dos cinco anos. As mortes, no entanto, diferem de acordo com o período.

Somente em 2003, 102 pessoas perderam a vida no trecho não-duplicado da BR-101 em Santa Catarina. Não entram na contagem da PRF as pessoas que morreram em hospitais em decorrência de ferimentos causados em colisões na rodovia.

Mesmo com acréscimo de 4% no número de mortes em relação a 2002, o ano passado foi o segundo período com menos óbitos desde 1999.

Os dados dos últimos cinco anos apontam uma queda progressiva no número de mortes. A exceção é 2002 – período com menos acidentes fatais, que resultaram em 98 óbitos.

Para o chefe da 2ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal, Paulo Sérgio Machado, acidentes isolados aumentaram o número de mortes em 2003.

– Aconteceram tragédias em que morreram até três pessoas – explicou.

O número de acidentes e vítimas feridas vem reduzindo desde 2001 na rodovia, de acordo com o levantamento da PRF. Para Paulo Sérgio, as discussões em cima dos problemas da rodovia têm contribuído para redução.

– É um conjunto de fatores: a educação no trânsito, o policiamento e o enfoque dado a questão, que ajuda no alerta aos motoristas – concluiu.

Confira os especial sobre a BR-101.

As informações são do Diário Catarinense.