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O ministro da Educação, Tarso Genro, recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a missão de fazer a reforma da universidade pública. Em entrevista ao jornal O Globo, o gaúcho declarou que um dos objetivos é ampliar o acesso dos alunos de média e baixa renda. Segundo Tarso Genro, há um grande déficit em relação às classes populares. O ministro declarou ser contra a política de cotas para negros. Para ele, é preciso dar atenção ao conjunto dos pobres.
Tarso afirmou que, devido ao fato de no Brasil os problemas racial e social estarem fundidos, "é necessário que se tenha atenção não somente aos negros, mas também ao conjunto de pobres onde evidentemente há um contingente negro".
Sobre a manutenção do Provão, o ministro declarou que acredita que a excelência das universidades deve ser aferida, entretanto, ainda será discutida em conjunto com o governo, a manutenção da avaliação.
Ele disse que a gratuidade será mantida. Na opinião do ministro, a contribuição de ex-alunos das universidades federais, defendida por seu antecessor seria um imposto discriminatório. Marcando outra diferença em relação a Cristovam Buarque, Tarso evitou criticar a falta de recursos e se disse solidário com o esforço da equipe econômica pela estabilidade. Acrescentou estar satisfeito e assustado com a escolha de Lula.
As informações são da Rádio Gaúcha e Globo Online.
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