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 | 21/01/2004 18h59min

Tarso nega que ocupará ministério social e pasta deve ser de Patrus Ananias

Ministro deve continuar à frente da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Social

O ministro Tarso Genro descartou nesta quarta, dia 21, a possibilidade de assumir um novo ministério da área social e disse que continuará à frente da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Social. Tarso se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a tarde e disse que a reforma ministerial não foi tema do encontro. Os dois discutiram o andamento dos trabalhos da secretaria neste ano.

– Meu nome foi cogitado pela imprensa, mas o presidente não tocou neste assunto comigo. Eu pessoalmente descarto a minha ida para qualquer outro ministério – disse Tarso a jornalistas após a reunião com Lula.

Segundo uma alta fonte do PT, o presidente Lula já teria decidido pelo deputado petista Patrus Ananias (MG) na nova pasta, chamada de superministério e que deve reunir os ministérios da Assistência e Promoção Social e da Segurança Alimentar e Combate à Fome.

Tarso citou três itens que fizeram parte da conversa com Lula nesta quarta: o apoio ao Congresso na elaboração de um novo contrato social, o fortalecimento político da secretaria e a criação de melhores condições materiais para o funcionamento do ministério.

– Por mim fico no cargo, estou satisfeito – disse Tarso.  – É um desafio extremamente importante (o ministério social), mas nós não tratamos deste assunto.

Tarso foi cotado para assumir uma nova pasta, chamada de superministério, que deve reunir os ministérios da Assistência e Promoção Social e da Segurança Alimentar e Combate à Fome.

Enquanto Tarso afirma que fica no posto, o ministro das Comunicações, Miro Teixeira, deixou claro que deixará o cargo. Após uma cerimônia na tarde desta quarta afirmou:

– Eu estou aqui aguardando o substituto. Enquanto aguardo, não paro de trabalhar.

Questionado se teve encontro com Eunício Oliveira (PMDB-CE), Miro afirmou receberá o deputado quando ele quiser. Eunício é o indicado do PMDB para ocupar as Comunicações.


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