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 | 13/11/2003 10h59min

Vendas no varejo registram queda de 1,68% em setembro no RS

Retração nacional foi de 2,72% no mesmo período

O volume de vendas do comércio varejista no Rio Grande do Sul caiu 1,68% em setembro na comparação com o mesmo período de 2002, queda inferior à média nacional (2,72%). Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quinta, dia 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que no RS chega a -4,59% o acumulado do ano e também o dos últimos 12 meses. No confronto entre agosto de 2003 com o mesmo mês do ano passado, a retração registrada foi bem mais acentuada (-6,57%).

As vendas em todo o Brasil também mostram um leve aquecimento – apesar da continuidade do declínio, o ritmo da queda diminuiu –, já que em agosto a redução ficou em 5,81% em relação a igual período do ano passado. No ano, as vendas no comércio nacional acumulam baixa de 5,18% e nos últimos 12 meses, de 4,25%.

Das 27 unidades da Federação, sete apresentaram resultados mensais positivos em setembro, enquanto em agosto foram apenas duas. As taxas do Piauí (5,91%), Mato Grosso do Sul (3,66%), e Santa Catarina (3,15%) destacaram-se. Dos Estados com queda no volume de vendas, os de maiores impactos negativos na formação da taxa global foram São Paulo (-2,68%), Rio de Janeiro (-5,13%), Distrito Federal (-8,40%), Bahia (-3,63%) e Pernambuco (-5,93%).

São Paulo e Rio de Janeiro assumiram, mais uma vez, a condição de principais determinantes do desempenho total do setor. As taxas mensais desses Estados responderam por cerca de 65% da queda do varejo brasileiro em setembro.

Das cinco atividades que compõem o resultado do setor varejista nacional, quatro continuaram registrando quedas no volume de vendas, porém com taxas de variação menores do que as do mês de agosto. São estas Combustíveis e lubrificantes (-7,84%, sobre setembro de 2002); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,60%); Tecidos, vestuário e calçados (-3,35%); e Demais artigos de uso pessoal e doméstico (-1,84%).

O único crescimento do mês ocorreu em Móveis e eletrodomésticos (6,99%). Também assinalaram quedas no volume de vendas Veículos e motos, partes e peças (-4,10%) e o ramo específico de Hipermercados e supermercados (-3,37%).

 

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