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O mercado voltou a reduzir, ligeiramente, sua projeção para o crescimento brasileiro este ano, de 0,71% para 0,7%, mostrou uma pesquisa do Banco Central nesta segunda, dia 13. As perspectivas para a inflação de 2003 foram mantidas após algumas semanas em alta. As previsões foram divulgadas nesta segunda, dia 13, em uma sondagem semanal feita pelo Banco Central (BC) com cerca de cem instituições financeiras.
O número do Produto Interno Bruto (PIB) previsto pelo mercado marca uma forte desaceleração em relação à taxa de 2002, de 1,5%, um ano marcado pela turbulência eleitoral. Após a fraca performance este ano – resultante do forte aperto monetário promovido pelo governo –, as instituições acreditam em uma melhora econômica em 2004.
As previsões para o PIB do próximo ano foram elevadas, também levemente, de 3,13% para 3,15%. Esta é a terceira semana seguida de alta. A pesquisa mostrou ainda que a mediana das estimativas de quase cem instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano foi mantida em 9,68%.
Para a inflação em 2004, o mercado reduziu seu prognóstico, de 6,2% para 6,1%. A expectativa para os próximos 12 meses também foi reduzida, mais significativamente, de 6,55% para 6,27%. A inflação de outubro deve ser de 0,55%, número superior ao prognóstico de 0,53% visto no relatório anterior. Para a taxa de novembro, as estimativas foram mantidas em 0,5%.
A projeção para a taxa Selic no final deste ano caiu ligeiramente, de 17,35% para 17,34%. Para o final de 2004 o mercado continua vendo uma taxa de 15%. A previsão para o dólar no final deste ano caiu de R$ 3,10 para R$ 3,05. Para o fim de 2004, também houve uma redução, de R$ 3,35 para R$ 3,33.
As informações são da agência Reuters.
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