| 18/09/2003 18h38min
O presidente norte-americano, George W. Bush, declarou como áreas de desastre, nesta quinta, dia 18, partes da Carolina do Norte atingidas pelo furacão Isabel. A medida permite a liberação de verbas federais para ajudar na reconstrução das regiões afetadas, informou a Casa Branca.
A porta-voz da Casa Branca Claire Buchan disse que Bush estava "requerendo ajuda federal para complementar os esforços estaduais e municipais de reconstrução da área atingida pelo furacão Isabel".
Bush viajou de Washington para Camp David na noite de quarta, um dia antes do previsto, para fugir da chegada do furacão, que registrou ventos de até 168 quilômetros por hora em algumas regiões da Carolina do Norte.
O furacão Isabel chegou nesta quinta ao litoral da Carolina do Norte, com ventos de até 168 km/h e chuvas torrenciais que obrigaram a retirada de parte da população da Costa Leste, o cancelamento de mais de 1,3 mil e o fechamento de órgãos públicos federais em Washington.
Mais de 800 mil pessoas ficaram sem eletricidade no litoral da Carolina do Norte e da Virgínia, onde o Isabel derrubou árvores e danificou a rede elétrica. O problema deve se agravar conforme a tempestade entrar para o interior.
O Isabel está na categoria 2 da escala Saffir-Simpson, que vai até 5 e mede a capacidade de destruição dos furacões. Nessa categoria, ele pode destruir traileres, telhados, redes elétricas, torres de telefonia celular, além de bloquear estradas com árvores e postes caídos.
A tempestade deve passar ainda sobre a Virgínia para então chegar a Washington com ventos de quase 100 km/h, segundo os meteorologistas, que prevêem também tornados e inundações. A região, que há meses já registra chuvas acima do normal, pode receber mais 25 centímetros de água.
Os Estados da Carolina do Norte, Virgínia, Maryland, Virgínia Ocidental, Delaware e Pensilvânia, além do Distrito de Columbia (Washington), declararam estado de emergência. As escolas estão sem aulas, e os abrigos estão abertos à população.
Nas áreas mais baixas da Virgínia e da Carolina do Norte, mais de 240 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas, sob o risco de ficarem imersas em inundações de mais de três metros. Já na noite de quarta-feira havia quase 6 mil pessoas nos abrigos da Carolina do Norte. As pontes que levam a algumas das ilhas Outer Banks foram fechadas por causa dos ventos.
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