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O furacão Isabel se aproxima de Washington nesta quinta, dia 18, deixando a capital dos Estados Unidos pronta para o pior. Pela primeira vez na história, o metrô da cidade fechou. Por prevenção, órgãos públicos e museus pararam de funcionar.
No litoral da Carolina do Norte e da Virginia, nos Estados Unidos, mais de 800 mil pessoas estão sem eletricidade. O fenômeno tem ventos de até 168 km/h. As empresas aéreas cancelaram mais de 1,3 mil vôos em 19 aeroportos, a maioria com chegada ou partida nos aeroportos da Carolina do Norte, Virgínia e da região de Washington. O tráfego aéreo praticamente cessou.
O Isabel está na categoria 2 da escala Saffir-Simpson, que vai até 5 e mede a capacidade de destruição dos furacões. Nessa categoria, ele pode destruir traileres, telhados, redes elétricas, torres de telefonia celular, além de bloquear estradas com árvores e postes caídos.
A tempestade deve passar ainda sobre a Virgínia para então chegar a Washington com ventos de quase 100 quilômetros por hora, segundo os meteorologistas, que prevêem também tornados e inundações. A região, que há meses já registra chuvas acima do normal, pode receber mais 25 centímetros de água.
Os Estados da Carolina do Norte, Virgínia, Maryland, Virgínia Ocidental, Delaware e Pensilvânia, além do Distrito de Columbia (Washington), declararam estado de emergência. As escolas estão sem aulas, e os abrigos estão abertos à população. Nas áreas mais baixas da Virgínia e da Carolina do Norte, mais de 240 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas, sob o risco de ficarem imersas em inundações de mais de três metros.
O prefeito de Washigton Anthony Williams decretou estado de emergência um dia antes da chegada da tempestade, prevista para acontecer na noite de quinta. Ele determinou que só os funcionários públicos essenciais continuassem nos seus postos.
Até o presidente George W. Bush decidiu se precaver, e por isso viajou para a residência de Camp David, fora da rota da tempestade. Setores importantes, como o Departamento de Estado e o Pentágono, estão praticamente vazios na quinta. Apesar disso, os militares disseram estar prontos para ajudar nos trabalhos de resgate, caso seja necessário.
A população fez estoques de água, pilhas, lanternas e comida. Temendo inundações, muita gente colocou sacos de areia ao redor de suas casas. A paralisação do metrô, na manhã de quinta, desencadeou a desativação de grande parte dos órgãos públicos.
As informações são da agência Reuters.
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