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O Fundo Monetário Internacional (FMI) elogiou nesta quinta, dia 21, a decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros, afirmando que o governo brasileiro está mostrando determinação na implementação do programa apoiado pelo organismo.
Segundo o porta-voz do Fundo, Tom Dawson, o Brasil demonstra firmeza em executar o programa do FMI, e as expectativas de inflação continuam a convergir para as metas. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 2,5 pontos percentuais para 22% ao ano, por considerar que a inflação está aproximando-se da meta estabelecida.
– Isso demonstra a contínua convergência da inflação... para o que é esperado – acrescentou Dawson.
A inflação de julho medida pelo IPCA, índice de referência do sistema de metas do governo, ficou em 0,20% após registrar no mês anterior sua primeira deflação desde 1998. No ano, o IPCA acumula alta de 6,85% e a meta para a inflação é de 8,5%.
O FMI não tem economizado elogios ao Brasil por sua performance dentro do programa de empréstimos de 30 bilhões de dólares. Reagindo às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à imprensa de que o Brasil não precisava de outro acordo com o FMI, Francisco Baker, porta-voz do FMI para assuntos latino-americanos, disse que "é uma decisão do governo do país".
Uma missão do FMI recomendou este mês que a diretoria desembolse a quarta parcela do acordo, que é condicionada à performance fiscal do país até setembro. O FMI deve enviar outra delegação ao Brasil no fim de outubro ou começo de novembro para revisão final do acordo.
Com informações da agência Reuters.
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