O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile afirmou neste sábado, dia 26, que a análise da fita com as gravações das declarações que fez na última quarta, em Canguçu, no Rio Grande do Sul, pelo Ministério Público, irá comprovar sua inocência. Stédile disse que essa será a oportunidade de os procuradores ficarem sabendo que ele não teve intenção de pregar a violência.

Diante das reações adversas às suas últimas declarações públicas, ao afirmar que "a luta camponesa abriga hoje 23 milhões de pessoas. Do outro lado há 27 mil fazendeiros. Será que mil perdem para um?",  Stédile preferiu falar aos 500 participantes de um debate no auditório da Escola Técnica Federal de Sergipe, que reúne movimentos sociais contra a adesão do Brasil à Alca, a portas fechadas, sem a presença da imprensa. No entanto, ao deixar o auditório, ele negou ter impedido a permanência dos jornalistas na palestra.

– Era um debate interno e teria que ser fechado mesmo – alegou.

Pessoas ligadas ao Comitê Estadual contra a Alca informaram, porém, que a palestra foi realizada a portas fechadas para evitar nova polêmica sobre declarações do líder do MST.

Com informações da Globo News.