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Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os próximos dias 22 e 23, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, diz que governo está preocupado em evitar uma iminente recessão e que, por isso, a redução da taxa básica de juros, a Selic, é consenso na equipe econômica. Para alcançar crescimento de 2% este ano e fazer com que a economia ganhe impulso no próximo, o ministro sugere um segundo semestre marcado pela expressiva folga nos juros.
O ministro comentou que os dados de deflação anunciados pela Fipe se somam aos argumentos favoráveis à redução consistente da Selic. Ele não apostou em quanto será a queda da Selic, mas afirmou que até o fim deste ano e começo do próximo, há espaço para a redução de pelo menos 10 pontos percentuais para que seja mantida a política do governo de taxa real de juros de um dígito.
– O presidente Lula tem afirmado que a nossa política é de taxa de juros real de um dígito. Quando a inflação era de 17% e o juro de 26%, significava taxa real de um digito. Agora, no momento em que a inflação analisada nos últimos três meses – e olhando para frente – é de 6%, a taxa de juros de um digito significa 15% de Selic – argumentou.
As informações são da Agência Brasil.
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