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Governo convoca reunião extraordinária do CMN

Lula e ministros pretendem implantar medidas para retomar crescimento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com ministros na noite dessa quinta com o objetivo de analisar medidas para a retomada do crescimento econômico. O governo deverá começar a "abrir as torneiras" para estimular a atividade econômica. Lula reuniu 12 ministros e os presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O Conselho Monetário Nacional (CMN) foi convocado para uma reunião extraodinária no início da próxima semana.

O presidente do BNDES, Carlos Lessa, fez a apresentação de um plano de investimentos audacioso, de R$ 400 bilhões para os próximos quatro anos. Entre os setores considerados como prioritários pelo governo está o de infra-estrutura. Os ministros também discutiram incentivos para alguns setores por meio da redução de impostos, mas nenhuma política neste sentido ficou acertada.

De acordo com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, não haverá novos recursos além daqueles já anunciados. Mas Palocci deixou claro que o governo vai começar a usar as "sobras do Orçamento" que vinham sendo retidas até agora, no contingenciamento de recursos para o cumprimento das metas acertadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI). As metas de superávit fiscal foram cumpridas com grande folga no primeiro semestre.

Dentro das ações para incentivar o crédito, Palocci revelou ter convocado o CMN para uma reunião no início da próxima semana. O objetivo é aprovar os pontos finais do pacote de microcrédito. A reunião estava marcada inicialmente para o dia 29.

Da reunião do CMN dependem os detalhes para a implantação das linhas de crédito que os bancos terão para os microempreendimentos e pequenos poupadores: o Banco Central (BC) decidiu tornar mais flexíveis as regras para os empréstimos de cooperativas de crédito. Com as alterações, as cooperativas terão mais espaço para emprestar dinheiro, porque o BC reduziu a exigência de patrimônio mínimo – o Índice da Basiléia – para que elas operem com crédito.

Com informações da Globo News.


 

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