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O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, admitiu em rede nacional de rádio e TV, na noite desta quinta, dia 26, que os seis primeiros meses do governo Luiz Inácio Lula da Silva foram sacrificados mas, apesar disso, disse que o país está pronto para voltar a crescer.
Em seu primeiro pronunciamento em rede nacional desde o início do governo Lula, Palocci afirmou que o esforço feito pelo governo para controlar a crise começa a produzir resultados. Segundo ele, o governo já está em condições de tomar medidas que levem o país ao crescimento.
De acordo com o ministro, ao assumir, o governo Lula se viu obrigado a adiar planos e a tomar medidas duras, amargas, para estancar a crise. Ele lembrou que ao assumir o posto, o dólar estava beirando R$ 4 e o crédito às empresas era praticamente zerado. No entanto, de acordo com o ministro, seis meses depois a situação é outra, com queda do risco-país e o dólar equilibrado.
Ao justificar as
medidas, Palocci afirmou o governo tem mostrado
que está comprometido com "uma mudança segura, construída em bases sólidas". Palocci dividiu responsabilidades sobre a queda da taxa de juros, pretendida para o segundo semestre.
– Para que os juros continuem caindo, não depende da vontade do Banco Central, depende do esforço de todos, do governo e de toda a sociedade – disse.
Segundo o ministro, os empresários têm muita responsabilidade neste processo. Ele pediu que os empresários, ao determinarem seus preços, fixem atenção não nos juros passados, mas nos juros futuros. Palocci encerrou o pronunciamento afirmando que o governo cumprirá sua tarefa, mantendo a economia estável, a inflação sob controle e usando todos os mecanismos possíveis para retormar o crescimento econômico.
Com informações da agência Reuters.
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