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Após encontro com os ministros, a comissão formada por sindicalistas confirmou nesta quarta, dia 11, que na prática a reunião não serviu para avançar as negociações sobre os ajustes na proposta da Reforma da Previdência. Apesar disso, os 17 representantes dos manifestantes da Marcha dos Servidores contra a reforma da Previdência, que protestaram em Brasília, acharam importante a reunião porque foi retomado o diálogo.
Durante a audiência, os ministros da Previdência, Ricardo Berzoini, e da Casa Civil, José Dirceu, e do Planejamento, Guido Mantega, salientaram que a responsabilidade sobre a negociação da proposta é do Congresso. O presidente da CUT, Luiz Marinho, informou que Berzoini admitiu que uma das falhas da reforma é não prever transição do atual para o novo sistema. Entretanto, o governo não fará alterações no texto original. Por isso, os protestos devem continuar, segundo Marinho.
Há discordância entre Marinho e o vice-presidente da Associação Nacional dos Servidores (Andes), José Domingues Godoy Filho, sobre o início imediato da greve dos servidores públicos. Marinho considera precipitada a paralisação. Godoy informou que a proposta de greve será analisada no próximo dia 14 em uma plenária dos servidores.
O encontro entre representantes do governo e dos manifestantes foi decidido nessa terça, dia 10, pelo Palácio do Planalto. As informações são da Globo News.
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