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Depois da última de reunião de trabalho com a equipe do Ministério da Fazenda, missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que irá recomendar a aprovação da terceira revisão do acordo com o Brasil, condição para a liberação de uma nova parcela de cerca de US$ 9 bilhões.
– A missão vai recomendar à gerência do Fundo que aprove a revisão do programa – disse Jorge Marquez-Ruarte, chefe da missão em visita ao Brasil, na noite desta sexta, dia 9.
– Claramente o desempenho é muito bom, todas as políticas fiscais e monetárias estão seguindo muito bem – disse.
Ruarte disse que não haverá alterações nas metas que já estavam previstas no acordo.
– Há uma pequena mudança que tem a ver com o desenvolvimento do mercado de capitais. É um tema muito menor, o essencial segue como antes, não muda nada – acrescentou, sem dar maiores detalhes.
Ele destacou ainda que as reformas tributária e previdenciária propostas pelo governo são medidas que o Brasil precisa e que o FMI apóia.
A diretoria do FMI deve se reunir novamente para avaliar o relatório da missão em meados de junho. Somente após a aprovação pela diretoria, o Fundo irá liberar parcela de cerca de US$ 9 bilhões.
Do total de US$ 30 bilhões previstos no acordo, o Brasil já sacou cerca de US$ 10 bilhões. O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, sinalizou que o governo deverá sacar os recursos.
A principal meta do acordo – acertado em agosto do ano passado e que termina em setembro – é um superávit primário do setor público consolidado equivalente a 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. No primeiro trimestre, o Brasil cumpriu com grande folga a meta de superávit. As informações são da agência Reuters.
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