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O Brasil registrou um superávit primário do setor público consolidado de R$ 22,83 bilhões no primeiro trimestre do ano, superando com grande folga a meta de R$ 15,4 bilhões do acordo com o Fundo Monetário Internacional, na primeira avaliação deste tipo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Com o grande superávit e também pela recente valorização da moeda brasileira, a dívida líquida do setor público brasileiro caiu em março para o menor patamar desde abril do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quarta, dia 30, pelo Banco Central, e fechou o trimestre dentro do limite estabelecido como meta indicativa no acordo com o FMI.
Em março o superávit foi de R$ 6,751 bilhões – o melhor para o mês desde o início da série histórica em 1991 –, ante um saldo positivo de R$ 3,015 de reais registrado em março do ano passado. Em fevereiro, o superávit foi de R$ 7,621 bilhões.
O superávit do primeiro trimestre equivale a 6,24% do Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro trimestre do ano passado, o setor público teve um superávit de R$ 11,547 bilhões, ou 3,90% do PIB. O superávit fiscal do setor público consolidado, fixado em 4,25% do PIB para o ano, é a principal meta do acordo do Brasil com o FMI.
Em março, a dívida líquida do setor público brasileiro ficou em R$ 888,140 bilhões, ou 55,3% do PIB, ante uma meta de indicativa ajustada de R$ 943,471 bilhões. A meta inicialmente estabelecida no acordo era de R$ 945,7 bilhões, mas foi ajustada automaticamente. Em fevereiro, a dívida somava R$ 904,365 bilhões, ou 56,6% do PIB.
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