| 27/03/2003 22h30min
O superávit primário do setor público consolidado do Brasil continuou elevado em fevereiro, ficando próximo de 7% do PIB, antecipou nesta quinta, dia 27, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
– O superávit primário que fizemos em janeiro de 7%, faremos algo próximo em fevereiro. Um pouco mais ou pouco menos – disse em audiência pública no plenário do Senado Federal.
O superávit primário, fixado em 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, é a principal meta do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), para uma ajuda financeira de cerca de US$ 30 bilhões.
Em janeiro, o superávit primário foi de R$ 8,463 bilhões, ou 7,01% do PIB. Os números de fevereiro serão anunciados nesta sexta-feira pelo Banco Central.
Durante o depoimento, o ministro foi questionado sobre a elevação do superávit primário de 3,75% para 4,25% do PIB este ano pela atual administração. O senador Arthur Virgílio (AM) disse que a elevação foi uma imposição do FMI.
– Nós mantemos com o FMI uma relação de respeito, mas estamos dizendo ao Fundo que somos capazes de decidir o que é melhor para o nosso futuro. O superávit de 4,25% foi uma decisão do governo, anunciada ao país e depois ao Fundo – respondeu o ministro.
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