O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou nesta quinta, dia 27, os números do Produto Interno Bruto (PIB) de 2002. O valor do PIB a preços de mercado alcançou R$ 1,32 trilhão. Destes, R$ 1,18 trilhão se referem ao Valor Adicionado a preços básicos, e R$ 145,32 bilhões, aos Impostos sobre Produtos.

Medido a preços de mercado, o PIB do quarto trimestre de 2002 somou R$ 364,31 bilhões, dos quais R$ 323,55 bilhões correspondem a Valor Adicionado a preços básicos e R$ 40,76 bilhões a Impostos sobre Produtos.

No ano passado, entre os componentes da demanda, o Consumo das Famílias totalizou R$ 783,28 bilhões. Em seguida, aparece Consumo do Governo com R$ 254,66 bilhões e a Formação Bruta de Capital Fixo com R$ 247,24 bilhões. A Balança de Bens e Serviços anotou um superávit de R$ 27,89 bilhões e a Variação de Estoques atingiu R$ 8,43 bilhões.

Baseada na estimativa de que a população brasileira é formada por 174,63 milhões de pessoas, o PIB per capita ficou em R$ 7.567.

No relatório apresentado neste dia 27, o IBGE apresenta como novidade os dados referentes às Contas Econômicas Trimestrais. Para tanto, o instituto divulga os valores trimestrais para Renda Nacional Bruta, Renda Disponível Bruta, Poupança Bruta e Capacidade / Necessidade de Financiamento da Economia Nacional.

Em 2002, a Renda Nacional Bruta alcançou R$ 1,27 trilhão. A Renda Disponível Bruta totalizou R$ 1,28 trilhão e, por fim, a Poupança Bruta somou R$ 237,39 bilhões.

A Necessidade de Financiamento da Economia Nacional no ano passado foi de R$ 16,97 bilhões. Apesar de negativo, os números indicam uma melhora na capacidade de financiamento da ordem de R$ 37,61 bilhões, se comparado com o resultado de 2001, quando houve necessidade de R$ 54,59 bilhões.

Tal queda se deve à reversão nas contas de exportação e importação do país, fenômeno conhecido como Saldo Externo de Bens e Serviços: em 2001, as importações superaram as exportações em R$ 11,9 bilhões. No ano passado, o superávit alcançou R$ 27,89 bilhões.

No quadro abaixo, as formas pelas quais são obtidas as novas séries apresentadas pelo IBGE.