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Pela segunda semana consecutiva, mercado reduz estimativa de inflação

No entanto, a taxa de 12,19% está acima da meta ajustada pelo BC

As bombas lançadas sobre o país de Saddam Hussein não surtiram efeito, ainda, nas expectativas do mercado financeiro brasileiro. Pela segunda semana consecutiva, levantamento elaborado pelo Banco Central junto a cem instituições financeiras revelou uma redução na estimativa de inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A mais recente previsão aponta para uma variação média nos preços de 12,19%, inferior em 0,24 ponto percentual ao índice anterior, de 12,43%. Ainda assim, a taxa esperada está bem acima da meta ajustada do BC, de 8,5%.

A expectativa dos analistas para o IPCA de março recuou do patamar de 0,90% para 0,85%. Para abril, foi mantida a estimativa de 0,70% e, para 2004, o índice ficou nos mesmos 8% anteriores.

O bom resultado junto às instituições financeiras decorre da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter os juros em 26,5%, adotando, porém, o viés de alta. Tal medida foi vista como um indicador de que o BC não está disposto a dar trégua à inflação se o cenário de guerra passar a atuar sobre os indicadores econômicos.

A pesquisa do Banco Central estima, ainda, para 2003, inflação de 14,86% pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), abaixo dos anteriores 15,13%. Pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção caiu de 16% para 15,85% e, para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe), caiu de 11,70% para 11,61%.

A mediana das expectativas quanto ao IGP-DI de março saltou de 1% para 1,10%; do IPC da Fipe caiu de 0,80% para 0,78% e, do IGP-M, subiu de 1,25% para 1,35%.

Com informações da Globo News.


 

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