A cada rodada como líder do Brasileirão, a possibilidade de o Grêmio aumentar a diferença para o segundo colocado põe nos jogadores uma certa pressão por parte da torcida. E é justamente deste tipo de sentimento que o zagueiro Réver acredita que o grupo tem de fugir.

— A gente tem de esquecer isso, porque cada jogo é uma história. A gente vai procurar se distanciar, mas com cautela. Temos de dar cada passo de cada vez para não sermos surpreendidos por nós mesmos — disse o jogador.

Veja as entrevistas de Celso Roth e Réver:

Neste sábado, às 18h20min, contra o Fluminense, o time de Celso Roth tem a possibilidade de abrir oito pontos do Cruzeiro, que chegou à vice-liderança do Brasileirão após vencer o Vasco. Réver usa a derrota do Palmeiras para o Sport, em casa, por 3 a 0, como um exemplo a ser seguido pelo grupo do Grêmio.

— Temos de pensar que vamos enfrentar uma grande equipe, em um campo grande. Temos de estar bem compactos e obedecer aquilo que o professor pediu. Só assim sairemos com um bom resultado. A partir de agora, temos de ter atenção para não sermos surpreendidos — explica o zagueiro.

Celso Roth endossa o discurso do jogador. Para o técnico, há muito o que acontecer no campeonato ainda. Segundo ele, saída e chegada de jogadores das principais equipes, aliado ao término da competições paralelas ao Brasileirão — com exceção da Sul-Americana —, fará com o torneio fique ainda mais parelho. E o Grêmio, pela condição de líder, é a equipe a ser batida.

— Essas são as responsabilidades de um time que tem a campanha que o Grêmio tem, uma campanha boa. Ano passado era o São Paulo, que todo mundo queria tirar uma casquinha. A gente sabe das coisas que os adversários falam, mas vamos continuar trabalhando.

A idéia, com esse pensamento, é não atrapalhar o rendimento e não gerar expectativas nos jogadores, fugindo do foco principal, sempre ressaltado por Roth, o próximo adversário.

— A gente fica ansioso para chegar o jogo logo, para a gente trabalhar, fazer o que a gente gosta. Em relação a abrir vantagem, claro que é muito bom, mas não vamos pensar nisso não — finaliza Réver.