| 21/01/2003 21h22min
Reunindo 150 prefeitos de 26 países, o primeiro dia do 3º Fórum de Autoridades Locais exaltou a necessidade de reforçar a capacidade de os municípios gerarem políticas que ataquem os problemas urbanos e as desigualdades sociais.
Na solenidade de abertura, que atrasou o início das conferências em duas horas, tanto os dois representantes do PMDB, os governadores Germano Rigotto e Luiz Henrique (SC), quanto os ministros Tarso Genro e Olívio Dutra ressaltaram o valor das cidades como o espaço mais eficiente para atender às demandas da população.
– Não temos soluções mágicas, mas sonhamos com novas relações. Nas cidades estão refletidos os problemas de um projeto de desenvolvimento imposto há séculos de cima para baixo. Nosso ministério vai tentar inverter esta lógica – afirmou Olívio, ministro das Cidades.
O francês Gustave Massiah, representante da Ação pela Tributação das Transações Financeiras em Apoio aos Cidadãos (Attac), insistiu na idéia da taxação de transações financeiras, retirando do fluxo internacional de capitais os recursos para diminuir os efeitos perversos da globalização nas cidades. A proposta do prefeito de Montevidéu, Mariano Arana, também é enfrentar os movimentos financeiros.
– Os centros de poder capitalistas são contrários às conexões horizontais entre as cidades, por isso temos que lutar por elas – defendeu Arana.
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