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O ministro dos Transportes, Ânderson Adauto, pode ser a primeira baixa anotada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta terça, dia 21, os caciques do PL desembarcam em Brasília para manter Adauto no cargo: o ministro é pressionado por denúncias de participação no esquema de desvio de recursos do município mineiro de Iturama.
O destino de Adauto depende de um encontro, acertado para as 18h30min, com o presidente Lula e com o chefe da Casa Civil, José Dirceu. O ministro deverá declarar ao presidente que cancelou R$ 5 bilhões em licitações e convocou o Exército para controlar as obras, como demonstrações de seu empenho em coibir irregularidades na pasta.
Nessa segunda, eram fortes os boatos em Brasília de que Adauto iria se afastar para defender-se das acusações. Dirceu, entretanto, negou que o ministro fosse deixar o cargo. O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, desembarcou no fim da noite em Brasília para garantir apoio à figura do ministro e a permanência dele no cargo.
Caso o ministro realmente saia, o PL deverá apresentar o nome do também mineiro Ronaldo Vasconcelos para o cargo. A escolha de Vasconcelos seria demonstração de prestígio ao vice-presidente José Alencar, padrinho de Adauto. Ligado ao ministro, Alencar estaria abalado com as denúncias, que também atingem seu suplente, Aelton de Freitas. Hoje no Senado, Aelton foi prefeito de Iturama de 1993 a 1996, quando teriam sido desviados mais de R$ 4 milhões dos cofres do município.
Com informações da Globo News.
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