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Dois morrem e mais de 90 são feridos em conflitos na Venezuela

Presidente Hugo Chávez afirmou que poderá adotar estado de exceção no país

O saldo dos conflitos protagonizados por policiais, opositores e partidários do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nessa sexta são dois mortos e mais de 80 feridos. De acordo com levantamento publicado no jornal El Nacional, 75 pessoas foram hospitalizadas com intoxicação por gás lacrimogênio, 12 feridas por pedradas e seis a bala.

Em entrevista à imprensa, Chávez disse que poderá adotar estado de exceção, se for "obrigado" pelos opositores. Segundo o presidente, essas medidas estão estabelecidas na própria Constituição.

Simpatizantes do governo Hugo Chávez receberam com pedras e garrafas os manifestantes de oposição que marchavam de diferentes pontos da Capital até Los Próceres para pedir a libertação do general Carlos Alfonzo Martinez. A marcha foi reprimida por soldados com bombas de gás lacrimogêneo.

Apesar de os antichavistas decidirem interromper a marcha, os simpatizantes de Chávez continuaram as agressões jogando pedras sobre os opositores, jornalistas e soldados. Na tarde dessa sexta, ouviram-se disparos e um helicóptero da Disip, a polícia política, sobrevoou a área após informações de que haveria franco-atiradores nos altos dos edifícios. A notícia foi desmentida.

A greve geral no país avança pelo 33º dia.

Com informações da Globo News e da agência Reuters.

Chico Sanchez  / Reuters

Cinegrafista da rede Univision foi ferido com uma pedrada
Foto:  Chico Sanchez  /  Reuters


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