Atualizada às 09h35min
Três dias após o terremoto que abalou a China, o país ainda não tem uma dimensão precisa da tragédia. O número de vítimas cresce a cada balanço divulgado pelo governo.
O vice-governador da província Sichuan, Li Chengyun, confirmou nesta quinta-feira a morte de 19.509 pessoas na região. Enquanto isso, o Escritório de Gestão de Emergências e Resgate do Conselho de Estado afirmou que o número final poderia superar os 50 mil mortos.
Um balanço anterior, divulgado ontem, registrava quase 15 mil mortos e mais de 27 mil pessoas soterradas nos escombros ou desaparecidas na província, que foi o epicentro do terremoto.
O vice-ministro da Saúde chinês, Gao Qiang, disse nesta
quinta-feira que, por enquanto, não há focos de epidemias nas
zonas atingidas. No entanto, ele acrescentou que as autoridades continuarão em alerta, já que poderiam ocorrer doenças devido às condições de insalubridade que surgem após catástrofes como a que assola o sudoeste da China.
Gao disse que, só na província de Sichuan, a mais afetada pelo terremoto, os centros hospitalares atenderam até o momento mais de 64 mil feridos, dos quais 12.587 se encontram em estado grave. Afirmou ainda que mais de 10 mil profissionais de saúde trabalham nas zonas mais devastadas pelo tremor.
O governo chinês já destinou US$ 57,14 milhões para custear despesas médicas nas áreas atingidas pelo terremoto. O dinheiro total destinado pelo governo para atenuar a catástrofe já chega a US$ 187,3 milhões, após uma recente quantia de US$ 28,59 milhões estipulada pelo Ministério das Finanças.
Veja a cobertura completa da tragédia na China em ZH desta sexta-feira
EFE