| 14/05/2008 20h23min
O ministro extraordinário do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência da República, Mangabeira Unger, disse nesta quarta-feira, em Belém, não ter nenhuma divergência com a senadora Marina Silva (PT-AC), ex-ministra do Meio Ambiente, de quem afirmou ser "um entre os muitos de seus admiradores". Unger deixou escapar, porém, uma das mais notórias divergências entre ele e Marina, durante o pontapé inicial do Plano Amazônia Sustentável (PAS), ao defender a expansão do biodiesel na região prevista no programa.
A senadora do PT do Acre tinha restrições à derrubada da floresta para a plantação de dendê, que fornece a matéria prima do biodiesel. Os agricultores, que ajudarão o governo a construir esse novo modelo de desenvolvimento para a região, segundo ele, serão remunerados por isso.
Unger também disse estar "trabalhando para reforçar a vigilância do governo na defesa do meio ambiente". A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), sempre ao lado do ministro
extraordinário do NAE da
Presidência da República, durante a solenidade por ela qualificada de "reunião de trabalho", também pouco falou sobre a saída de Marina. Ana Júlia apenas lamentou, dizendo entender os "motivos pessoais" alegados pela senadora do PT, a quem definiu como amiga.
— A certeza que temos é que o Pará continuará tendo com o governo federal a mesma parceria na defesa do meio ambiente e de uma política de sustentabilidade para a Amazônia — disse.
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